Mesa de trabalhos, grupos temáticos, debates, plenárias, moções... Assim foi a participação dos delegados e delegadas que representaram o SERJAL no 12º Congresso Nacional dos Servidores do Judiciário (Conseju), realizado pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud). Durante os três dias do evento (de 8 a 10 de dezembro), eles participaram ativamente de ricas discussões e decisões em temas específicos da organização das lutas da categoria, mas também sobre promoção da justiça social no campo e na cidade.
Em pauta, debates, reflexões vivências e encaminhamentos sobre Sistema de Justiça, Democracia, Direito dos Grupos Vulneráveis e Representação de Gênero, dentro de uma conjuntura que envolve medidas governamentais e propostas que impactam negativamente na sociedade, a exemplo da PEC 32, em tramitação no Congresso Nacional, que pode causar enormes prejuízos à prestação de serviços públicos trazendo graves consequências à população mais vulnerável, dificultando o acesso à saúde, à educação, à segurança e à justiça.
A resistência a esses prejuízos sociais e ao desmonte do serviço público contidos na PEC tem sido mote de inúmeras mobilizações e manifestações que a Fenajud e seus sindicatos filiados tem promovido e/ou participado, junto com outras entidades de classe, em Brasília a nos estados.
CONGRESSO HISTÓRICO
Esse foi o primeiro congresso presencial realizado pela Fenajud, desde o início da pandemia da Covid-19, e aconteceu na cidade de Fortaleza (CE), com a participação de 22 entidades filiadas. O SERJAL foi representado por delegação eleita em assembleia específica para este fim, integrada pela vice-presidente Roberta Gonzaga, pelo diretor jurídico Cleyson Francisco (que é também diretor de Comunicação da Federação), pelo diretor de comunicação, Luiz Artur, além de Fabrício Xavier, Mara Fabiana, Marcelino Moraes e Evilson Prado.
Devido às demandas locais relativas à luta pela data-base, o presidente Aluciano Martins não teve condições de se ausentar de Alagoas para participar do congresso, mas na condição de vice-presidente, Roberta Gonzaga representou a entidade nas situações necessárias, como a assinatura de moções em apoio a causas diversas, entre elas as dos povos indígenas e de muitas outras, representadas ricamente nos debates promovidos durante o Conseju.
"Considero de extrema importância a participação do SERJAL nos congressos da Fenajud. O apoio às lutas nacionais deve ser dado por nosso sindicato; lutas relacionadas à questão de gênero, lutas em favor das minorias, apoio às lutas de classe. E a assinatura das moções faz parte desse processo, bem como trazer essas discussões para nossa categoria", destaca Roberta.
Na avaliação do diretor de Comunicação e Imprensa do SERJAL, Luiz Artur, o Conseju foi um dos momentos mais enriquecedores que viveu este ano, agregando tanto a luta sindical quanto as reflexões sobre a conjuntura política e social do país. “É de suma importância vivenciarmos, sobretudo presencialmente – com rígidos protocolos de segurança, é claro - um congresso como esse, que fomenta a democracia, a luta, e as diretrizes para uma sociedade mais justa e igualitária” disse.
Vale a pena conferir as fotos e a matéria completa sobre o Conseju, no site da Fenajud
