Notícias - Locais


Nota: Que não restem dúvidas sobre irresponsabilidades e responsáveis

Em referência à matéria publicada na sexta-feira (27), no jornal Folha de Alagoas, com o título “Ex-presidente do Serjal, Ednor Gonzaga, é denunciado por crime de peculato”, a diretoria do SERJAL tem a esclarecer o seguinte:
1. A matéria refere-se a processo de investigação que de fato tramita no Ministério Público Estadual, tendo como foco condutas financeiras indevidas, praticadas na gestão do citado ex-presidente, conforme é de conhecimento da categoria. Tais condutas causaram prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões ao Sindicato (valor levantado pela empresa de auditoria) com gastos em compras indevidas; retenção de repasses financeiros devidos a entidades e convênios de saúde dos filiados; tendo sido, cerca de R$ 500 mil, somente em valores inseridos indevidamente (e não efetivamente pagos) em contracheques de funcionários do SERJAL; além do não pagamento de outros fornecedores. 

2. Tais condutas foram detectadas e denunciadas detalhadamente ao Ministério Público Estadual pelos diretores do SERJAL, durante a gestão da também ex-presidente do SERJAL, Raquel Faião (que o sucedeu) e vêm sendo acompanhadas, passo a passo, pela atual gestão, visando à responsabilização penal dos envolvidos e a reparação do dano causado à entidade.

3. Conforme consta na matéria, tão logo foram detectadas as movimentações financeiras suspeitas, conduzidas pelo referido dirigente (que naquele momento já havia deixado a presidência e assumido a diretoria financeira do SERJAL, cargo para o qual foi eleito na gestão de Raquel Faião), foram adotadas por ela e demais membros da diretoria todas as providências cabíveis,iniciando-se pela destituição do diretor financeiro do cargo ocupado; em seguida foram levados todos os documentos e situações descobertas ao conhecimento da Promotora responsável pelo caso no MP, bem como instaurado processo administrativo; seguido de auditoria fiscal - num verdadeiro pente fino sobre toda a movimentação financeira e patrimonial do SERJAL referente ao período de janeiro de 2009 a dezembro de 2015 – correspondente à gestão presidencial e financeira de ex-dirigente citado. Com os elementos de provas em mãos, a diretoria cobrou agilidade do trâmite do Inquérito na Policial Civil, e por fim, cobrou agilidade também para o oferecimento da denúncia crime junto ao Poder Judiciário, que encontram-se em tramitação.

4. Mais que isso, a diretoria do SERJAL iniciou de imediato, ainda na gestão de Raquel Faião, um plano de recuperação financeira e patrimonial da entidade, que incluiu contenção de gastos, negociação de débitos, e que culminou na total quitação e no reequilíbrio financeiro do nosso sindicato, restando, agora o ressarcimento devido pelos responsáveis pelos danos causados.

5. No que cabe à matéria, em detrimento dos conteúdos de texto, repudiamos o uso, na publicação, de uma foto antiga, anterior à ocorrência citada – expondo num mesmo nível, pessoas que nada têm a ver com os desvios e que não estão sendo investigadas. Infelizmente a referida foto, aliada a trechos da matéria, induzem o leitor a essa interpretação errônea, quando, na verdade, esses diretores são responsáveis por substanciar todos os elementos apresentados ao MPE e pelo acompanhamento e cobrança do andamento dos processos investigativos, a exemplo da ex-presidente Raquel Faião e do atual presidente Aluciano Martins.

6. A foto é real; isto não se contesta. Mas é contextualizada num período anterior à percepção das ocorrências que deram origem às denúncias e investigações referidas. E sua vinculação à matéria pode suscitar dúvidas em relação a pessoas idôneas que nela aparecem.

7. A ação criminal nº 0800027-52.2019.8.02.0001, que tramita na 4ª Vara Criminal da Capital, é única e exclusivamente ofertada pelo MP contra o ex-presidente citado - senhor Ednor Gonzaga - sendo, inclusive, os demais ex-diretores citados na matéria - Raquel Faião e Gláucio Medeiros - testemunhas de acusação.

8. O SERJAL, por sua diretoria atual, continua acompanhando e cobrando o andamento do processo, para que sejam responsabilizados criminalmente todos os que participaram desses atos que dilapidaram o patrimônio do Sindicato.

9. E aguarda o desfecho dessas ações para que a entidade seja, enfim, ressarcida dos prejuízos causados. Pelo ex-presidente em questão.

10.Todas as providências, assim como o andamento e os resultados dos processos investigativos adotados, têm sido divulgados, assegurando a transparência que a categoria merece; o respeito aos fatos, e a isenção com que se deve tratar um assunto dessa natureza - deixando todo e qualquer julgamento para a Justiça. Confira nos llinks abaixo todas as matérias divulgadas sobre o assunto. 

1.12.2015 – Afastamento

10.12.2015 – Inquérito Administrativo

14.01.2016 - Auditoria Fiscal

15.04.2016 – Denúncia no MPE

23.01.2017 – Recuperação de Terreno

08.07.2018 - Inquérito policial concluído 

11.07.2018 – Reunião com a promotora

30.07.2018 – Nova Reunião MPE
 

A DIRETORIA