Na próxima sexta-feira (28), o SERJAL vai às ruas, e convoca todos os seus filiados para vestirem a camisa e aderirem à Greve Geral Nacional, porque assim a categoria decidiu, em assembleias regionais legitimamente convocadas para esse fim, e porque assim deve reagir o povo brasileiro às tentativas nefastas do governo e parte do Congresso de tirar nossos direitos.

E não faltam - nem vão faltar - comentários maldosos, reações adversas, insinuações de quem prefere não sair da sua zona de conforto ou de quem, inadivertidamente, se deixa contaminar pelo discurso daqueles a quem interessa desviar o foco do verdadeiro sentido da mobilização: as reformas Previdenciária e Trabalhista, e a Terceirização, que tentam aniquilar os direitos da classe trabalhadora e precaruizar as relações de trabalho.

No dia 28, o SERJAL vai às ruas porque sua diretoria foi eleita para representar trabalhadores – servidores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas – na defesa dos seus direitos e nas lutas por suas conquistas.

Esse é o papel do sindicato, e dele não abrimos mão. Seja nas bandeiras locais, que envolvem questões salariais, condições de trabalho, progressões de carreira e outras situações que dizem respeito ao dia a dia do servidor no exercício das suas funções; seja nas bandeiras nacionais, que afetam a preservação de direitos e conquistas dos trabalhadores em geral – nos quais estamos inseridos.

É do lado dos trabalhadores e a serviço dos seus filiados que o Sindicato está. E com certeza, nas reformas Trabalhista e Previdenciária propostas, governo e trabalhador não estão do mesmo lado. E você, de que lado está?

É nosso dever representar, mobilizar e promover a participação dos nossos filiados nessa luta titânica contra o pacote de maldades tramado pelo governo, que visa de forma cruel, elevar a cota de sacrifício dos trabalhadores no pagamento de um rombo provocado por maus gestores, reduzindo a quase nada os direitos trabalhistas e previdenciários.

Não é justo tirar do trabalhador o direito de se aposentar, de ter segurança no emprego, de ter equidade no acesso ao serviço público, por meio de concurso. Não é justo cobrar essa conta dos trabalhadores brasileiros, enquanto uma casta de privilegiados, encastelados nas hostes dos três poderes, continua aumentando seus gordos salários e agregando vantagens em forma de ‘auxílios’ – moradia, alimentação, saúde, enxoval – coisas que passam longe de qualquer benefício aos trabalhadores.

Portanto, o SERJAL vai participar da greve geral, SIM. Porque assim decidiu a categoria em assembleia; porque entende que vivemos um momento crítico de perdas que podem se tornar irreversíveis e comprometer várias gerações de trabalhadores; porque entendemos que essa é uma luta de todos os brasileiros e brasileiras, que arregaçam as mangas, ao invés de ficarem discutindo, nos bate-papo das redes sociais, se a participação na mobilização nacional vai beneficiar este ou aquele político.

Vamos à luta por todos nós, servidores do Judiciário, trabalhadores alagoanos e brasileiros.  

Nessa batalha, falta você!