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Nova diretoria anuncia redução da contribuição sindical

No primeiro dia de nova gestão, a diretoria do SERJAL anunciou, nesta segunda-feira, a redução gradativa da contribuição sindical, uma promessa de campanha da Chapa 1 - União e Transparência, que ganhou a eleição. A partir deste mês de janeiro, até dezembro de 2021, a contribuição sindical do servidor filiado ao SERJAL será reduzida a 1,2% do vencimento. Em janeiro de 2022 ela cai para 1,1% e a partir de janeiro de 2023, será fixada em 1% do vencimento, conforme compromisso firmado.

Esse não é a única frente que a diretoria do SERJAL tem adotado em busca de proteger e defender os servidores do Judiciário de perdas inesperadas, como aconteceu com o Auxílio Alimentação, nesse mês de dezembro, geralmente pago por 22 dias úteis de trabalho. Em função do recesso, os servidores e servidoras receberam apenas pelos 13 dias trabalhados, o que significou um prejuízo de aproximadamente R$ 500 no benefício.

Assim como todos os servidores, a medida pegou o Sindicato de surpresa, porque mesmo com o recesso, os servidores nunca deixaram de receber o valor integral do auxílio, em anos anteriores, e nesse contexto, o Sindicato tem movido todos os argumentos possíveis para tentar reverter esse desconto.

“Desde de que houve o desconto no Auxílio Alimentação, temos falado todos os dias com o presidente Tutmés Airan (do TJ) tentando convencê-lo sobre o enorme prejuízo que essa medida traz aos servidores. Porque se trata de um auxílio destinado à alimentação do trabalhador (e trabalhadora). E ninguém deixa de comer quando está em recesso. É com esse argumento que estamos tentando sensibilizar o presidente do TJ, por contato direto, por telefone, por ofício e até por abaixo-assinado, pedindo a reconsideração desse desconto”, diz o presidente do SERJAL.

Ele disse que o Sindicato tem aproveitado o que resta ainda do mandato do desembargador Tutmés à frente do TJ (até o próximo dia 15) para tentar reverter essa questão (que não depende só do presidente) como também para buscar meios de minimizar os efeitos de situações geradas por resoluções emergenciais relativas à Covid e outras decisões do Governo relativas às relações de trabalho, a exemplo do decreto que proíbe o reajuste de salários dos servidores públicos até dezembro deste ano (2021).