A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas dá sinais de que pode decidir favorável aos servidores do Judiciário reconhecendo o direito de todos às diferenças da URV, como defende o SERJAL - e não apenas aos que entraram até 1994, como defendeu o Estado, através do instrumento de Apelação impetrado, e que agora está sendo julgado.

O julgamento vinha sendo adiado e cobrado pelo SERJAL desde o ano passado, e começou nesta segunda-feira, acompanhada pelo presidente do Sindicato, Aluciano Martins, pelo diretor jurídico, Jadson Marcelo, e alguns colaboradores. Dos cinco desembargadores votantes, três já emitiram voto favorável ao entendimento de que todos os servidores têm direito a essa diferença: Tutmés Airan, que foi o relator; Pedro Augusto e Elizabetth Carvalho.

Os dois restantes são o desembargador José Carlos Malta Marques, que manteve seu voto divergente, e o desembargador Alcides Gusmão, que antes havia se averbado suspeito e agora não mais. Na sessão de hoje ele pediu vistas, o que adiou a conclusão da votação.

Embora considerando a existência da possibilidade de algum desembargador ainda mudar o voto, o presidente do SERJAL se disse bastante otimista em que o quadro favorável prevaleça e o resultado beneficie a toda a categoria dos servidores do TJ, com o direito a receber a diferença da URV.